segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Duas canas para os mares de Angola

 

Se existe um local que faz parte do meu imaginário piscatório, é sem dúvida Angola.

As histórias sem fim de capturas fantásticas que quem por lá teve a felicidade de pescar conta, tiveram o condão de aguçar a minha imaginação e a vontade de um dia lançar os anzóis naqueles mares.

Por esta razão, quando me encomendam canas para pescar nestas paragens sinto sempre um especial prazer em construi-las e quando o Paulo Cruz me encomendou duas de uma só vez nem vos preciso dizer a satisfação que senti.

O Paulo queria uma cana para Jigging que obviamente suportasse investidas de peixes que podem ir até aos 50 ou 60kg e uma outra para pesca embarcada fundeada. Componentes de grande qualidade e resistência, um gráfico com as bandeiras de Portugal e Angola e um cabo de cortiça na cana de embarcada foram as principais exigências.

Para a cana de Jigging escolhi um blank da American Tackle pela garantia de qualidade que me oferecem, com um comprimento total de 1,85m indicado para pescar com amostras até 350gr. Passadores Fuji K e porta carretos em alumínio.

O cabo em EVA com o gimbal e detalhes em alumínio.

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Porta carretos de alumínio com janelas.

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O gráfico tem as bandeiras de Portugal e Angola como fundo, um Dourado, o nome do cliente e os habituais logos e características técnicas da cana. 

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Passadores Fuji K com efeito marmóreo, de base preta e efeitos em verde, prata e dourado, rematados com duas riscas em verde e dourado.

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Uma cana construída com a perspectiva de efectuar grandes capturas que espero em breve vos poder mostrar aqui.

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Para a cana de pesca embarcada fundeada mais uma vez escolhi um blank da American Tackle, com 2,60m divididos em duas partes, porta carretos da mesma marca em grafite com peças de encaixe em alumínio e passadores Fuji K.

Cabo em cortiça com detalhes e gimbal em alumínio.

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Porta carretos American Tackle em grafite com as zonas de encaixe reforçadas com alumínio.

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A parte superior do cabo foi construída quase exclusivamente com cortiça e com borracha, numa zona onde o desgaste é mais pronunciado, para garantir uma maior durabilidade.

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Um pequeno detalhe que assinala o fim do cabo: uma peça de alumínio seguida do efeito marmóreo com as cores de Angola e Portugal misturadas num fundo preto e rematado com uma pequena risca prateada.

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O gráfico é em tudo idêntico à cana anterior, com excepção do peixe apresentado que neste caso é um Mero.

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Finalmente os passadores Fuji K envolvidos num lindíssimo efeito marmóreo a que as fotos não fazem justiça apesar das inúmeras tentativas que fiz.

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Mais uma menina apresentada, esta criada com grandes expectativas.

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É tempo de recuperar o atraso nas apresentações pelo que podem contar com mais duas canas na próxima semana.

Até lá!

1 comentário:

  1. Viva Nuno,
    Os meus sinceros parabéns por mais estas 2 verdadeiras delícias que nos mostras. Sinto, cada vez mais, que o teu limite não tem fim.
    Abraço´
    João Carlos Silva

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