Já aqui falei dos poucos mas bons amigos que tenho.
Hoje vou falar dos meus bons clientes que acabam por se transformar em amigos.
O Sr. Mário Rui é uma daquelas figuras com que se simpatiza de imediato.
Muito amável e sempre disposto a ajudar, sofredor Vitoriano como grande setubalense que é, uns quilos a mais acompanhados de um farto bigode e uma boa disposição sempre presente. As conversas de final de semana já são um hábito de que sentimos falta quando não acontecem.
A pesca embarcada é a sua disciplina de eleição e para a qual está bem apetrechado. Grande adepto de pescarias feitas à rola entre a Comenda e a Figueirinha que invariavelmente tão bons resultados dão.
Como cliente, amigo, próximo, o Sr. Mário foi acompanhando bem de perto a minha evolução técnica, assistindo aos percalços e aos sucessos e até ajudando na resolução de alguns problemas.
Há algum tempo atrás comentou que um dia destes me ia encomendar uma Made in Portugal. E não me fez esperar muito tempo.
Como homem simples que é apenas me pediu que fizesse uma cana com os enrolamentos em azul e preto e lhe metesse o seu nome e um peixe a meu gosto.
Como gosto de satisfazer os pedidos dos meus clientes mas ao mesmo tempo dar um toque pessoal, o resultado foi aquele que poderão ver e ler daqui em diante.
Confesso que gostei muito do resultado final.
O “blank” escolhido foi o inevitável conolon nacional com 3,00m, divididos em duas partes e ponteira tendo o preto como cor base.
(Já agora aproveito para vos informar que em breve vos vou mostrar o novo recorde de levantamento de uma Made in Portugal.)
Para batente escolhi uma peça em alumínio decorada com enrolamentos em azul, prata e preto, que vão acompanhar toda a decoração da cana. O logo da 7even também marca presença.
Porta carretos em grafite, um pouco diferente do que habitualmente uso, mas que achei ser o que melhor combinava com a cana. Os enrolamentos nas cores já referidas, rematam a sua colocação.
Para os gráficos, os habituais logo da 7even e a bandeira nacional assim como as informações técnicas. O nome do cliente e um peixe completam o conjunto.
Os passadores Fuji Hardloy com os enrolamentos feitos com as mesmas três cores - azul, prata e preto - completam o hardware utilizado.
Três ponteiras, duas em carbono e uma em fibra de vidro, com enrolamentos a duas cores, azul e prata. Uma trabalheira.
E foi este o resultado final de mais uma Made in Portugal.
Uma cana de cores suaves feita à medida de um bom pescador, cliente e amigo. Vitoriano!
Espero que gostem de mais esta menina.
As próximas vão ser bem diferentes. Já estão quase prontas e com umas técnicas novas. Aguardem!
Ola Nuno.
ResponderEliminarSaiu uma cana simples, bonita e simpatica.
gostei tambem desta.
li o texto com muita atenção. e só tenho uma coisa que me deixou a pensar....
O que me está a moer não é a cana em sí.....
Conta lá quanto é que esta levantou??!!
já sei terei que esperar para o proximo capítulo...
1 abraço
zé
Olá Zé!
ResponderEliminarGrato pelo teu comentário. Ainda bem que gostas desta também.
Quanto ao peso que levantou, até a mim me surprendeu! Depois conto, hehehehe.
Abraço
P.S. O teu "blank" já aqui está a espera de ordens superiores.
Viva Nuno
ResponderEliminarAcho que temos por aqui um grande problema! Controlarmos a escrita e refrearmos os comentários em cada entrada (cana) para termos espaço de manobra e palavras para a que vem a seguir!
Mais um cabo (batente) muito bem concebido e uns belíssimos enrolamentos. As cores azul e prata dão muita vida e luz ao conjunto
Deste modelo de porta carretos talvez esperasse mais em termos de resultado final
Apesar disso esta cana em nada fica atrás da anterior
O Nuno já tomou bem consciência do valor do arsenal bélico que tem exposto neste blogue?
Grande abraço e venham lá essas novidades com as novas técnicas
João Martins
Olá João!
ResponderEliminarNunca eu pensei ouvir tamanho elogio do meu maior critico, hehehehe.
Foi sempre o João o primeiro a não me deixar ficar satisfeito com um trabalho medíocre. Fez com fosse à procura da perfeição. E vou lá chegar. Muito graças a si e ao facto de ter acreditado nas minhas capacidades.
Quanto ao arsenal bélico, começo a perceber que realmente o meu trabalho está no bom caminho e que começa a ser apreciado. Cada comentário que recebo é combustível para a minha força de vontade, para não esmorecer e continuar em busca dos meus objectivos: ver o meu trabalho reconhecido em Portugal e além fronteiras.
Abraço